Em outubro de 2003, devido ao crescimento de violência e drogas nas escolas, chegou-se ao consenso de uma polícia voltada para atender as necessidades da comunidade escolar, criando a Companhia Escolar com um efetivo de apenas 12 homens, instalados no prédio da Secretaria de Estado de Educação. Entendendo-se que a atuação da Polícia Militar de forma integrada com a Secretaria Estadual e Municipal de Educação traria muitos benefícios quanto ao fator da Segurança nas Escolas e que a criação da Companhia de Policiamento Escolar era uma reivindicação antiga da comunidade estudantil.
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Diante a situação de massacre ocorrido na escola em realengo no Rio de Janeiro, realizamos uma pesquisa de como anda o policiamento escolar em Rio Branco, o que foi constatado que em setembro de 2010 os policiais foram pros batalhões, ou seja, 33 homens, destes 12 já foram transferidos saindo do Policiamento Escolar e 8 (oito)estão em processo de transferência, com isso diminuindo o potencial ostensivo e preventivo nas escolas de Rio Branco. Observa-se que do mês de setembro que foi a data do desmembramento do Policiamento Escolar da SEE (Secretaria de Estado de Educação) até o final do ano letivo e nos primeiros meses de aula de 2011, com relações há anos anteriores houve um aumento significativo de ocorrências dentro das escolas com uma mudança de comportamento preocupante. Desde setembro a dezembro de 2010, final do ano letivo as ocorrências aumentaram no sentido de pequenos furtos dentro e em locais próximos as escolas. Já nos primeiros meses letivos de 2011, as ocorrências que tiveram maior atenção nas escolas e em seu entorno foram ameaças e agressões, e lesão corporal.
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além de fatos lamentáveis como o da professora da disciplina de física, Wânia Maria Pinheiro Félix, de 37 anos, que foi alvejada com um disparo de arma de fogo, quando aguardava o ônibus em uma parada localizada em frente à Escola Armando Nogueira e que os disparos teriam sido desferido por um aluno da escola. Não precisamos expor nossos alunos e professores em situações que possam levar a morte, percebemos que estamos em um barril de pólvora e que a qualquer momento pode estourar, está mais do que na hora da Policia Militar e a Secretaria de Estado de Educação reafirmarem essa parceria antes que tenhamos uma nova tragédia como a que aconteceu em 2003 dentro de uma de nossas escolas. Com o sentimento de dever e de compromisso perante a sociedade buscamos informações na Secretaria de Estado de Educação sendo que já houve o comprometimento desta com o atual Comandando da Policia Militar em continuar fornecendo local e toda a logística necessária para que a Companhia Independente de Policiamento Escolar Retorne seus trabalhos na sede da Secretaria de Estado de Educação. Agora só resta aguardar a resposta e acompanhar pra ver quem assumirá a responsabilidade de ocorrer um fato de violência deste porte dentro das escolas de Rio Branco.
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