Polícia Militar de Sena Madureira paralisa atividades por 24 horas
Sex, 13 de Maio de 2011 19:20 As negociações entre representantes da Polícia Militar e do governo do estado iniciadas na manhã desta sexta-feira (13) não avançaram e no começo da tarde os policiais de Sena Madureira resolveram aderir a orientação vinda de Rio Branco e bateram o martelo: As atividades estão suspensas por 24 horas.
A paralisação é tida como de advertência, mas já existe um indicativo de greve em andamento caso as principais reivindicações da categoria não sejam reconsideradas pelo governo.Enquanto representantes dos militares estavam tentando um acordo em Rio Branco , hoje de manhã os agentes que estavam de férias, folga ou de licença-prêmio promoveram um movimento no 8° BPM de Sena Madureira. Era apenas o prenúncio de que a paralisação deveria acontecer.Com isso, apenas 30% do efetivo deverá operar, conforme determina a lei. Para esse final de semana os reflexos serão grandes para a comunidade. Com o efetivo reduzido, as rondas policiais nos bairros que ocorrem com frequência em situação normal deverão ser suspensas.Na pauta de reivindicação dos militares, aparece entre outras coisas, melhorias na questão salarial.Edinaldo Gomes
Sem resposta satisfatória do Governo, PM´s decidem aquartelar
Sex, 13 de Maio de 2011 15:03 Depois da equipe de negociação do governo afirmar que só daria uma resposta no dia 27, à proposta de inclusão na folha de pagamento de junho, do aumento do risco de vida dos praças, os policiais militares deliberaram por uma paralisação de advertência por 24horas. Eles já estão acampados em frente ao quartel da PM. Segundo a Comissão, uma das líderes do Movimento, os militares de Plantão permanecem no trabalho, mas de hoje até amanhã as 15h, “ninguém entra nos quarteis e as viaturas serão paradas”, afirmou.Os Policiais estão tentando uma negociação com o governo desde o mês de janeiro. O documento enviado ao governo demonstrava um impacto de R$ 900 mil na folha com o pagamento. A Comissão afirmou que Carioca, assessor especial do governo, disse que “não há negociação antes do dia 27".Ainda o comando de negociações, a paralização é para que o governo venha com uma proposta concreta no dia 27, ela disse que caso “esse respeito não aconteça, a radicalização será maior”, concluiu. . Em Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, os militares já aderiram ao movimento.Jairo Carioca – da redação de ac24horasjs.carioca@hotmail.com
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Polícia Militar de Sena Madureira paralisa atividades por 24 horas
Sex, 13 de Maio de 2011 19:20 As negociações entre representantes da Polícia Militar e do governo do estado iniciadas na manhã desta sexta-feira (13) não avançaram e no começo da tarde os policiais de Sena Madureira resolveram aderir a orientação vinda de Rio Branco e bateram o martelo: As atividades estão suspensas por 24 horas.
A paralisação é tida como de advertência, mas já existe um indicativo de greve em andamento caso as principais reivindicações da categoria não sejam reconsideradas pelo governo.Enquanto representantes dos militares estavam tentando um acordo em Rio Branco , hoje de manhã os agentes que estavam de férias, folga ou de licença-prêmio promoveram um movimento no 8° BPM de Sena Madureira. Era apenas o prenúncio de que a paralisação deveria acontecer.Com isso, apenas 30% do efetivo deverá operar, conforme determina a lei. Para esse final de semana os reflexos serão grandes para a comunidade. Com o efetivo reduzido, as rondas policiais nos bairros que ocorrem com frequência em situação normal deverão ser suspensas.Na pauta de reivindicação dos militares, aparece entre outras coisas, melhorias na questão salarial.Edinaldo Gomes
Sem resposta satisfatória do Governo, PM´s decidem aquartelar
Sex, 13 de Maio de 2011 15:03
Depois da equipe de negociação do governo afirmar que só daria uma resposta no dia 27, à proposta de inclusão na folha de pagamento de junho, do aumento do risco de vida dos praças, os policiais militares deliberaram por uma paralisação de advertência por 24horas. Eles já estão acampados em frente ao quartel da PM.
Segundo a Comissão, uma das líderes do Movimento, os militares de Plantão permanecem no trabalho, mas de hoje até amanhã as 15h, “ninguém entra nos quarteis e as viaturas serão paradas”, afirmou.
Os Policiais estão tentando uma negociação com o governo desde o mês de janeiro. O documento enviado ao governo demonstrava um impacto de R$ 900 mil na folha com o pagamento. A Comissão afirmou que Carioca, assessor especial do governo, disse que “não há negociação antes do dia 27".
Ainda o comando de negociações, a paralização é para que o governo venha com uma proposta concreta no dia 27, ela disse que caso “esse respeito não aconteça, a radicalização será maior”, concluiu. . Em Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, os militares já aderiram ao movimento.
Jairo Carioca – da redação de ac24horasjs.carioca@hotmail.com
O dia que a PM e Corpo de Bombeiros pararam no Acre
Policiais Militares e membros do Corpo de Bombeiros ainda continuam com em frente ao Quartel do Comando Geral da PM. Os manifestantes paralisaram suas atividades por 24 horas depois que o governo se rejeitou a receber a comissão formada pelos líderes do movimento.
“Não vamos voltar atrás. Estamos unidos e vamos até o fim. Só vamos parar amanhã e que isso sirva para que o governo entenda que os militares do Acre não estão brincando”, afirma o deputado Major Rocha.
De acordo com informações do Centro Integrado Operações em Segurança Pública (CIOSP), que cuida das chamadas do 190, as guarnições que assumiram o serviço eram formadas por oficiais superiores que comandavam os batalhões.
Nesse momento, às 19h50min do dia 13, os familiares dos militares estão fazendo uma barreira humana na frente dos portões das unidades.
Momentos antes
Poucas horas antes de os militares assumirem o serviço, os comandantes oficias ligaram para todas as guarnições ameaçando com prisões e retaliações. Ainda assim, os militares mantiveram-se firmes ao movimento e não compareceram.
Os militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) estão aquartelados e prometem não entrarem em confronto.
“Eles estão brigando por nós e nossas famílias também. Não vou sair para nada”, afirmou um militar do batalhão.
Organização dos oficias
Assim que foi decretada a paralisação, a cúpula da segurança publica se reuniu com todos os oficiais de Rio Branco e se preparam para o embate. Depois que perceberam que o movimento estava disposto a levar até as últimas conseqüências, recuaram e se reservaram a aparecer pouco. O motivo é muito simples. Dentro de pouco tempo, ocorre promoções entre os oficiais superiores e a tática do governo sempre foi o “merecimento”, e eles não desejam perder a benção do governador.
Policiai Civil
A Polícia Civil do Acre foi convocada para assumir as viaturas e ocorrências no Acre. De acordo com informações de policiais civis, o interesse do governo é fazer com que o impacto da paralisação seja amenizado e passar boa impressão para a sociedade.
“Somos uma policia judiciária e não ostensiva. O problema é do governo e não da Policia Civil”, afirmou um policial que fez curso de formação integrada com os policiais militares em 2002 e que pediu para que não fosse identificado.
Início de tumulto
A pouco tempo um início de tumulto foi registrado entre oficiais e praças. Os superiores hierárquicos quiseram passar com as viaturas policiais por cima das famílias. Houve trocas de ofensas, mas ao final tudo acabou bem.
Os policiais militares estão parados desde 14 horas de hoje e reivindicam negociação salarial justa e proposta concreta do governo. O piso defendido é de 3.200 reais. Os manifestantes estão a mais de oito anos sem aumento e recebem o sétimo pior salário do Brasil.
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