Mobilizando
O silêncio do governo Tião Viana quanto a questão salarial tem deixado a comissão militar chateada. As negociação que deveria ter sido finalizada na sexta-feira passada, dia 3, está sendo empurrada para o final de junho, próximo do recesso dos deputados da Assembléia Legislativa. A questão é: o governo vai dar ou não um bom reajuste salarial?
Entre os membros da comissão a resposta não chega a ser animadora. O silêncio governista aponta para o descaso com os militares, como já vem acontecendo nos últimos dez anos.
Entre os militares, a radicalização é tida como a única medida capaz de fazer o governo petista entender a categoria. Nos quartéis, todos acenam com a possibilidade de fazerem por conta própria a chamada "Operação Tartaruga", mesmo sem o consentimento das lideranças. É preciso que os militares da comissão voltem a reunir os militares em assembléia e informar sobre as ações, ou melhor, omissões do governo. A caminhar nesses passos, uma greve é certa.
Segundo Abrahão Pupio, a partir de amanhã, sexta-feira, dia 10, os militares passarão em todas as unidades de Rio Branco e entrarão em contato com o interior mobilizando a categoria.
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