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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Servidores públicos querem que os 20% de aumento salarial seja pago de duas vezes


 Depois de quase três horas percorrendo as principais ruas do Centro de Cruzeiro do Sul, cantando, exibindo faixas e cartazes em protesto contra o governo, os servidores públicos decidiram no vale do Juruá que o aumento de 20% oferecido pelo estado deve ser pago em duas parcelas.
Após os discursos, os Policiais Civis, PMS, Bombeiros e funcionários da saúde, decidiram que os servidores públicos em todo o estado devem se unir para não aceitar a imposição do governo de querer parcelar em quatro vezes o reajuste de 20%. Na opinião dos trabalhadores, esse pagamento pode ser feito em duas vezes, a primeira parcela agora em julho e a segunda em janeiro de 2012.
A proposta dos manifestantes no Juruá foi encaminhada à Rio Branco. A esperança dos servidores é que todos os funcionários públicos do estado tenham a mesma posição. Caso o governo não aceite a proposta dos servidores as manifestações continuam, e em último caso, os manifestantes dizem que estão dispostos em receber o aumento em no máximo três vezes, mais com direito a novas reivindicações em 2012.
Os Policiais e Bombeiros exigem que o aumento de 20% seja aplicado em cima do salário base que hoje é de R$ 512,91, menos de um salário mínimo. Para os militares esse é o vigésimo pior salário das três categoria  em todo o pais. 
Em Rio Branco deputados e sindicalistas chegam a um acordo de pauta
Depois de horas de debates e discussão, os sindicalistas que fizeram o movimento de hoje (14) por melhores salarios e os deputados estaduais, Major Rocha, Toinha Vieira [ambos do PSDB] e Moisés Diniz [PCdoB] chegaram a um acordo com relação a pauta de negociação com a equipe econômica do governo.
Os sindicatos voltam a se reunir na sede do SPATE às 17 horas de quinta-feira (16) e sentam as 11 horas de sexta-feira (17) com a equipe econômica do governo na Secretaria de Articulação Institucional. A intermediação foi feita pelo líder do governo, deputado Moisés Diniz, que bastante à vontade na mesa de negociação, disse que participou da reunião como sindicalista. “O líder do governo ficou daquela porta para trás”, brincou.
Foi proposta do comunista que além da reunião de sexta-feira, o governo marque uma pauta individualizada com cada sindicato para debater e chegar a um consenso sobre as especificidades de cada categoria. “Serão seis dias até o dia 28”, acrescentou Moisés.
O SPATE puxa a ideia de paralisação geral dos sindicatos para o dia 28, caso não aconteça nenhum avanço nas negociações individualizadas. Na quinta, os representantes de categorias decidem se aderem ao aumento dado a educação e imposto aos demais funcionários.
- O governo não negociou com as demais categorias, nivelou o aumento do funcionalismo público com base no que acertou com a educação. Isso é um descaso – disse Raimundinho do SPATE.
Até agora, a proposta dos sindicatos é de aumento de 7% parcelado em três vezes e com direito a greve e reinvidicações em 2012. Os representantes dos militares na mesa, também manifestaram insatisfação da categoria com a proposta de governo e também à falta de informação sobre risco de vida, uma das principais bandeiras de especificidade dos PM´s.
O deputado Rocha reforçou a força sindical afirmando que graças ao esforço dos representantes sindicais, o governo vem abrindo o caixa em benefício do servidor público.
- Esse dia foi vitorioso pelas conquistas que temos buscado. Se tivéssemos baixado a cabeça, o aumento ficaria naquele 1% proposto pelo Carioca. Acredito que uma parte da educação não ficou satisfeita, assim como os demas funcionários públicos não estão – comentou Rocha.
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
 

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