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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Promotor quer militar que atirou em estudante no Júri Popular



Edna Ambrósio foi morta a tiros de fuzil durante uma blitz de trânsito em Rio Branco
O Ministério Público vai entrar com o recurso para mudar a decisão de Juiz Leandro Leri Gross, da 1ª Vara do Tribunal do Júri Popular de Rio Branco. O magistrado entendeu que o policial militar Francisco Moreira não tinha a intenção de matar quando acertou um tiro de fuzil na estudante Edna Ambrósio. Com a decisão, o processo sai da alçada do Tribunal do Júri  e vai para uma vara criminal comum.
Edna Ambrósio, de 22 anos, foi morta quando o namorado Jeremias de Souza furou uma blitz da policia militar. Dois policiais disparam os fuzis. Moises da Silva Costa e Francisco Moreira. As analises de balísticas apontaram que foi da arma de Moreira que saiu o tiro que acertou as costas de Edna.
O MPE não manteve a denúncia contra Moises, que foi absolvido, mas pediu que Francisco Moreira fosse julgado no Tribunal do Júri. O juiz Leandro Leri Gross acatou a tese da defesa. O policial teria se espantado e por isso disparou. Para o promotor, Rodrigo Curti, o magistrado cometeu um erro. No seu entendimento houve um homicídio, o policial poderia ter evitado o disparo.
O Ministério Público pediu testes e exames que comprovaram: a bala que atingiu Edna Ambrósio não tocou ao chão foi direto da arma para o corpo da vítima. Com essas mesmas provas vai pedir no recurso que Francisco Moreira seja submetido ao júri popular por homicídio culposo, quando há intenção de matar.
O namorado de Edna, Jeremias de Souza também vai responder por homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar. Para o promotor ele também deve ser levado ao corpo de jurados para que a comunidade decida se ele foi ou não culpado pela morte da namorada
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ADAILSON OLIVEIRA, DA TV GAZETA

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