Diniz esclareceu que houve uma confusão na manchete de um jornal local dizendo que o Executivo havia dado um ultimato aos servidores públicos. Na verdade, de acordo com ele, o que o governo fez foi lembrar que com a proximidade do recesso do Legislativo, marcado para o próximo dia 15, a matéria deverá ser votada logo para garantir que os servidores já tenham o reajuste aplicado nos salários de julho.
“Houve uma interpretação jornalística porque esta Casa entra em recesso dia 14 e se não votarmos não tem como o acordo ser cumprido porque tem que entrar na folha de pagamento de julho”. Moisés Diniz ainda acusou uma parte do movimento de se preocupar muito mais com a politização do debate do que com os ganhos dos servidores públicos.
“Peço que os deputados contem quantas cadeiras tem aqui, tem 62 cadeiras. Se colocassem mais 82 dá aproximadamente 150. Esse foi o número de pessoas que vieram a esta Casa para vaiar os deputados da Frente Popular mesmo enquanto eles discursavam sobre outros temas que não tinham nada a ver com eles. Se um pedaço politizar essa discussão até o fim prejudicando a grande maioria, não sei se essa maioria não vai vir para cá pressionar para que a gente vote o projeto”.
Sobre a greve geral, o parlamentar ainda alertou que as últimas categorias que ainda não realizaram acordo serão recebidas até o começo da próxima semana. “Amanhã os médicos serão recebidos, o Spate também e na semana que vem PM e bombeiros. A imprensa é testemunha que nunca se dialogou tanto como neste governo”.
ALEAC
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